FAQ

Crianças

A interação humana com animais selvagens, especialmente com filhotes, sempre foi uma realidade em alguns parques e reservas de safári, especialmente na África do Sul. Todos gostam de brincar ou tirar fotos com um filhote de leão ou elefante, por exemplo. Quem oferece a experiência normalmente utiliza o argumento que são animais órfãos ou que foram retirados da natureza por alguma razão específica, e naturalmente existem situações diferentes, que variam desde estabelecimentos com interesses puramente comerciais até centros (sérios) de reabilitação de animais adultos e filhotes. Entretanto, é consenso entre os especialistas de diversas áreas (biólogos, psicólogos, ecologistas e profissionais do turismo sustentável) que a interação gera uma série de efeitos indesejáveis. Primeiramente para os animais, uma vez que o simples contato com humanos decreta a irreversibilidade de retorno à vida selvagem, e também pode gerar uma série de doenças para ambos os lados. Para as crianças, entender um animal selvagem como um bichinho de pelúcia, um personagem de animação ou um animal de estimação vai contra todas as diretrizes dos educadores e especialistas em natureza e vida selvagem. E também existe a questão da segurança: mesmo filhotes são animais selvagens e com comportamento imprevisível, podendo levar a diversas situações de risco, ainda que não intencionais. Atualmente, existe uma forte tendência na África do Sul de se restringir, inclusive através de leis, qualquer tipo de interação humana com animais selvagens. Em 2015, a morte de uma turista americana, atacada no Lion Park (parque de interação próximo a Pretoria) por uma leoa, reabriu com força as discussões a respeito do tema. Embora a ACT respeite a decisão de clientes que queiram incluir atividades de interação em seus roteiros, nossa posição contrária é explícita e entendemos que nada tem a ver com o conceito de safári.
Para maiores informações: www.southafrica.net/gl/en/travel/article/say-no-to-animal-interaction

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